Era uma vez uma garotinha que amava livros. A família não possuía muitos recursos, muito menos uma biblioteca, mas mesmo assim, sua mãe conseguiu comprar uma coleção dos clássicos da Disney, que vinha junto com o jornal de domingo. Passaram-se muitos domingos até a coleção ficar completa.
Então, todas as noites, a menina pedia para sua avó ler algum daqueles livros para ela.
Ao ouvir aquelas histórias de contos de fada, transportava-se para o mundo da imaginação. Os livros eram seus melhores brinquedos, com eles podia viajar no tempo e no espaço.
Gostava tanto de ouvir as histórias, que pedia para sua avó repeti-las muitas vezes seguidas. Às vezes, a vovó tinha outros afazeres e não podia lhe dar tanta atenção e então, a menina quis aprender a ler. E aprendeu bem rapidinho, aos 5 anos de idade.
E assim, sentiu-se muito poderosa, pois agora poderia continuar ouvindo a vovó contar histórias, mas também poderia ler seus livros quantas vezes quisesse.
A partir dos livrinhos, começou a ler jornais (um salve ao inesquecível “Estadinho”). Esperava ansiosamente os domingos para pegar o jornal e devorar seu encarte preferido.
E essa paixão pela leitura e, consequentemente pela escrita, só cresceu a cada dia.
Tanto que todas as suas escolhas acadêmicas e profissionais foram feitas baseadas no “ler/escrever”. Formou-se professora, depois advogada. E ainda tem muitos caminhos para desbravar.
A menina acima sou eu. Então, digo a vocês: leia para o(s) seu(s) filho(s)! Incentive-os a serem a menina que eu fui (e que ainda sou): uma apaixonada por livros. Encante-os com o universo das histórias infantis, permita que eles viagem pelo mundo com as asas da imaginação! Melhor herança não há.
E também: leia para vocês mesmos! 30 minutos por dia, antes de dormir. Crie o hábito. É incrível como achamos que nunca temos tempo, mas temos sim. Apenas 30 minutos, combinado? Faça o teste de depois me conta.
(na foto, Edu apaixonado pelos meus-seus livrinhos, pois os meus livrinhos da coleção Disney agora são dele!)
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